Blog em homenagem à novela de Walther Negrão, exibida entre 1996/1997, às 18h, pela TV Globo

A queda fatal do vilão "almofadinha"



Se dependesse de Herson Capri, Marco Monterrey, o criminoso que interpreta em Anjo de mim, fugiria para a Suíça com a mala cheia de dinheiro no final da trama das 18h da Rede Globo.

Como fez o golpista Marco Aurélio (Reginaldo Faria) de Vale tudo, que saiu do país "dando uma banana" para o público.

_ No Brasil, geralmente este tipo de vilão se dá bem. Mas acredito que existe uma espécie de código de ética nas novelas que determina que ele sempre seja preso, morto ou fique louco - diz Herson.

Com Marco não será diferente: ele morrerá no último capítulo ao cair de um despenhadeiro. Fazer maldades na ficção não é novidade para Herson. Afinal, quem não se lembra dos coronéis Justo da minissérie Tereza Batista e Teodoro de Renascer?

_ Não existe história sem antagonismo. É o vilão que conduz a trama, que dá charme, mistério e desperta curiosidade na novela - diz o ator.

E, realmente, Marco Monterrey tornou-se o centro das atenções em Anjo de mim, superando até a discussão sobre vidas passadas e o mistério que envolvia a reencarnação de Valentina. Um feito que surpreendeu até o ator:

_ Pensei que a história sobre regressão fosse acontecer muito mais do que aconteceu.

Mas, em mais de duas décadas de televisão, Herson também já experimentou o lado bom da história, como em O outro, quando fez o "anjo" Gabriel, e em Tropicaliente, em que ganhou ares de galã com o pescador Ramiro.

Embora esteja fazendo outro galã, só que desta vez um "brega metido a fino", o ator garante que não tem qualquer tipo de vaidade.

_ Já fiz natação na juventude, por isso, sinto o maior prazer em nadar todos os dias. Mas não é pelo corpo, é porque me deixa mais leve, mais alegre - afirma ele.





Fonte: jornal O Globo
Data de publicação: 23 de março de 1997
Repórter: Elena Corrêa

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