O vilão de Herson Capri vai seduzir a viúva de Helena Ranaldi na novela das 18h da Globo.
Sutileza é o que não faltará a Marco Monterrey (Herson Capri) nos próximos capítulos de Anjo de mim, novela das 18h da Rede Globo.
Com a sedução característica de todo vilão que se preze, ele conseguirá envolver Joana (Helena Ranaldi). Fingindo-se de amigo fiel e prestativo, o assassino vai encantar a insegura e maleável viúva de Bianor (José Wilker), chegando a roubar-lhe um beijo, que, como o prepotente empresário esperava, será correspondido.
O envolvimento entre os dois acontece depois que Joana responde ao interrogatório do delegado sobre o desaparecimento de seu marido. Marco então sugere que os dois saiam para tomar um drinque, para que a viúva relaxe.
O lugar escolhido não poderia ser mais acolhedor: um romântico chalé-bar numa montanha nos arredores de Petrópolis. Diante de uma lareira, os dois conversam e tomam vinho. Neste ambiente aconchegante, Joana mostra-se ansiosa e Marco, protetor.
Depois de muitas confidências dela e várias taças de bebida servidas por ele, a noite é encerrada com um beijo apaixonado e intenso.
O assédio de Marco servirá para que seja criada a expectativa de que Joana possa ser a mulher do passado que aparece nos sonhos de Floriano (Tony Ramos).
Mais tarde, o público ficará sabendo que, na verdade, o empresário é a reencarnação de Cincinato (Gracindo Jr.), o déspota que, no século passado, queria levar Valentina (Carolina Kasting) para a cama. Não conseguindo seu intento, matou a jovem para impedir a fuga dela com Belmiro (Tony Ramos).
Só que, na próxima sessão de regressão que Floriano fará com o doutor Ulysses (Odilon Wagner), aparecerá mais uma candidata ao posto de heroína reencarnada.
Assim que chegar a São Paulo, de volta de Petrópolis, o escultor correrá ao consultório do psiquiatra para contar suas novas descobertas sobre outras vidas. E, ao regredir mais uma vez, a imagem de Maria Elvira (Paloma Duarte) se confundirá com de Valentina em seu sonho.
Floriano ficará confuso. Mas a associação também poderá ser uma brincadeira de seu subconsciente, já que a bela filha de Marco Monterrey causou-lhe forte impressão.
Enquanto isso, Lavínia (Vivianne Pasmanter), a terceira provável Valentina do futuro, irá provocar o maior tumulto na delegacia de Petrópolis. É que seu amigo Canequinha (Elias Gleiser) acabará sendo alvo das maldades de Marco.
Desconfiado de que o mendigo escondeu a pasta que contém os documentos sigilosos da empresa e que podem incriminá-lo no desaparecimento de Bianor (José Wilker), Marco manda Pedrão (Alexandre Zachia) dar uma surra em Canequinha, para fazê-lo confessar.
Canequinha não abre a boca e Pedrão o atinge com um porrete na cabeça, deixando-o caído num lugar deserto.
Desesperada com o sumiço do seu protetor, Lavínia resolve dar queixa na polícia. Ela grita e esperneia, mas seus apelos não são ouvidos. Canequinha será socorrido por Nando (Márcio Garcia) e Helô (Renata Dutra) que, durante um passeio com um grupo de turistas da pousada, encontrarão o mendigo ferido e desacordado, jogado na estrada.
Nando e Helô levam Canequinha para ser atendido na farmácia de Rutílio (Sebastião Vasconcelos) e acabam conhecendo Lavínia.
Nando fica comovido com a pureza do velho mendigo e resolve visitá-lo no palacete. Chocado com a pobreza do lugar e com as condições de vida dos dois, o rapaz decide ajudá-los, e consegue um emprego para Lavínia na pousada de Divina (Cláudia Alencar), aproximando a jovem de Sinésio (Otávio Augusto), o maior perseguidor de Marco.
Fonte: jornal O Globo
Data de publicação: 15 de setembro de 1996
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